quarta-feira, 23 de abril de 2014

Perfeição



É bem verdade que eu leio e escrevo muito. E ao passo que leio e escrevo descubro coisas, coisa que estão além de mim. Abro um parêntese aqui para dizer que esse texto não é sobre o que é a perfeição, pois a mesma é para cada indivíduo subjetiva. Então se você estiver procurando uma receita de bolo para conhecer a resposta “sobre o que é a perfeição” sugiro que saia logo antes que se frustre e não compreenda a minha mensagem. Esse texto falar como se descobre e como reconhecê-la. Mas quando penso em como reconhecer a perfeição, meu cérebro entra em parafuso. E sobre os grandes inventores? Será que Beethoven quando compôs suas sinfonias, sentira que iria ser um marco na musica mundial? Sentira que era perfeita e a coisa certa mesmo quando não era um exímio violonista? Ou Da Vinci quando terminara Mona Lisa com seu enigmático sorriso, derramara uma lágrima e disse a si que ela era perfeita? Mesmo não sendo um pinto e sim um engenheiro. Mas trago para a literatura (algo que me corresponde) Shakespeare quando escrevera suas peças, ele vira que seria uma revolução na dramaturgia mundial e que depois de mais 500 anos suas produções ainda fariam sucesso? E quanto ao Machado de Assis quando escrevera Memorias Póstumas de Brás Cubas, ele vira ali a perfeição literária e que seria o precursor de uma escola literária brasileira (o romantismo) e poria a literatura brasileira no mundo? É difícil dizer e afirmar com exatidão quando uma pessoa reconhece que o que faz é perfeito. E você sabe reconhecer a perfeição ao olhar pra ela? Ou não reconheceria nem se ela te espancar no rosto?
Falo sobre mim agora. Não seu reconhecer a minha perfeição, digo às coisas que faço. Mas sei distinguir as coisas alheias. Não é drama. É só minha maneira de pensa: Nada que eu faço é perfeito. Ao contrario do meu amigo matemático e da minha amiga arquiteta. Eles são simplesmente perfeitos e não estou puxando o saco, é mais um fato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário