segunda-feira, 9 de junho de 2014

Entre gregos e romanos – O Filho de Netuno




Livro emprestado da minha amiga Giselle -
Muito obrigado amiga.
Terminei de ler um livro ótimo que conta a estória de semideuses que vivem no século XXI. Esse é o segundo volume da Saga dos “Os Heróis Do Olimpo”. Começa com a chegada de tal semideus que estava querendo salva sua própria vida, sua missão é encontrar a “nova Roma” – um acampamento chamando “acampamento Júpiter”. Esse semideus não tem qualquer informação sobre seu passado ou muito menos de quem é. Acontece que a partir do momento que acompanhamos a estória vemos certas pistas de quem esse herói fora no seu passado, mas fica mais evidente quando em meio ao caos, com uma deusa – Juno – nas costas, as aguas de um rio próximo se manifestam, acabando assim com a vida dos monstros que o perseguiam - filho de Netuno -, mas ele só começa a recobra as lembranças só depois de tomar o sangue desse monstro – um lado do corpo cura, o outro, mata. Mas antes disso acontecer, ele e mais três outros semideuses são recrutados para uma missão suicida para resgatar a morte – Tânatos – que fora aprisionada pela mãe de todos os titãs e arqui-inimiga dos deuses: Gaia, a própria Terra; e resgatar uma águia dourada que fora perdida em uma expedição no Alasca, terra além-deuses e dos monstros mais cruéis de todos, nos anos de 1980. Com Tânatos aprisionada e guardada por um gigante chamado Alcioneu, ninguém pode morrer simplesmente voltam à vida do mesmo jeito que morreu. Ares que aparecera naquela noite reclamando seu filho e dando a ele uma patente de líder da missão, e ninguém iria jamais contestar a vontade de um deus (ainda mais quando ele era deus da guerra). O deus ainda falou que a missão iria acontecer dentro de cinco dias, pois daqui uma semana iria acontecer o festival da Fortuna – deusa da sorte.

O filho do senhor da Guerra, Marte, é o grande e pequeno Frank Zhang. Frank tem descendência asiática por parte da Mãe. A principio a noção que temos desse semideus é que ele é um covarde, mas quando passamos a conhecê-lo melhor vemos que o que ele tem não é covardia é só medo. Ele não quer ser filho de Marte, pois ao seu ver o deus da guerra é um deus mal, mas não é bem assim. Marte é bem mais sofisticado que Ares, sua versão em grego. A família Zhang tem uma estória até mais longa que todos os semideuses. Frank tem o legado de seu primeiro antepassado, isso seria o “dom” de sua família, Periclimeno, o Argonauta, esse familiar foi abençoado por Netuno (isso faz dele o neto de Percy), o “dom” é assume qualquer espécie de animal, isso faz com que Frank também possuía esse poder e o torna uma espécie de metamorfo. E uma curiosidade sobre Frank é que sua vida depende de um graveto meio queimado e quando esse graveto terminar de pegar fogo, Frank morrerá, mas isso não acontece nesse livro. Marte diz que é ele que é o principal, ele é a cola que uni todos os sete.

Então na manhã seguinte eles partiram para a primeira fase: encontra um vidente chamado Fineu que vivi em Portland. Eles encontram Fineu em uma situação um pouco estranha. Esse vidente estava amaldiçoado pelo próprio Jupiter por não controlar a boca e espalhar boatos sobre os deuses que eles não gostavam em nada, então o senhor dos deuses mandou harpias roubarem sua comida. E foi assim que os heróis encontraram-no. Fineu se achava muito esperto por saber de coisas que ninguém mais parecia saber, então propôs um desafio aos semideuses. Que eles achassem uma harpia de penas vermelhas e a trouxessem com vida para ele e em troca o evidente falaria onde o deus morte está mantido refém, acorrentado. Mas quando os jovens heróis acharam a harpia viram que ela era boa e estava faminta. Então o filho de Netuno propôs um desafio: que Fineu escolhesse um vidro com sangue de mostro, eram dois frascos – um curaria o evidente (pois este era cego) e outro o mataria. Fineu em toda a sua perspicácia escolhera um, mas era o errado assim quando o vidente morrera, o filho de Netuno tomara um frasco que curaria a partir dali sua mente, fazendo-o lembrar de quem era. 

Com a localização de Tânatos nas mãos, eles partiram e levaram a harpia que sabia tudo – ela se lembrara de tudo que lera, mesmo que fosse por um breve momento, ainda sim ela se lembraria. Então eles partiram para Seattle com a Ella – a harpia. Seattle? Mas não era Alasca? É. Mas quando o filho do deus dos mares estava no acampamento Júpiter, Reyna – pretora da decima segunda legião, e uma espécie de chefe geral do acampamento – pedira que fossem a Seattle falar com sua irmã Hylla, a rainha das guerreiras amazonas, para que juntem forças contra o exercito de gaia que marchava para o acampamento e que chegariam daqui três dias. Mas como toda amazona que se prese, Hylla de primeiro tenta lutar com os três semideuses, mas ela enfrenta seus próprios demônios e um deles é chamado de Otrera – rainha das amazonas e esposa de marte. Otrera queria seu trono amazona de volta e para isso teria que duela com Hylla e como Tânatos está acorrentado, Otrera não pode morrer. Apesar das amazonas terem uma aversão aos semideuses, Hylla decide por ajuda-los, ainda mais por que tem uma personagem que eu a coloquei nas sombras: Hazel Levesque – filha de plutão, deus do submundo – e como ela é menina Hylla ajuda-a escapar com os seu amigos e ainda entrega para a “joia de Plutão” um cavalo que uma vez tentara domar: Arion, o cavalo mais rápido do mundo.

Agora está na hora de eu falar um pouco sobre essa jovem heroína semideusa, Hazel Levesque. Ela é de Nova Orleans, nascida na década de 1940, e foi morta quando tinha treze anos, ela e a mãe. Com certeza a estória mais triste é dessa menina. Hazel enfrentava a onda racista dos Estados Unidos de 40. A mãe invocou Plutão e de imediato se apaixonara e ele por ela. Ela pedira todas as riquezas do mundo, o deus a alertara que isso poderia ser ruim, mas mesmo assim o fez então Hazel nascera com uma maldição: ela poderia encontrar qualquer metal precioso estando debaixo da terra ou não. todas as pessoas que eram presenteadas com algum metal precioso que Hazel encontrara sofria algum tipo de infortúnio. Então elas – Hazel e Queen Marie (Mãe de Hazel) se mudaram para o Alasca. E ela Hazel descobriu que a mãe estava possuída pelo o espirito de Gaia e estava obrigando Hazel a ressuscitar um de seus filhos Alcioneu. Mas antes que ele tomasse forma Hazel destruíra a caverna onde ela e a mãe fazia o ritual, dando fim à vida das duas. No submundo Hazel abrira mão do Elísio para salvar a mãe do sofrimento eterno dos campos de Punição, então elas seriam direcionadas para os Campos de Asfódelos onde passariam uma eternidade e onde Nico di Angelo a encontraria a traria de volta ao mundo dos mortais. 

Mas voltando já para o resumo. Chegando ao Alasca, eles se deparam com uma espécie de acampamento Júpiter de gelo, lá eles encontram Alcioneu totalmente restaurado, o titã foi derrotado por sua inimiga, Hazel. E também encontraram A Morte, Tânatos, ele é lindo (em minha opinião). Ele é confundido com o cupido (deus dos namorados grego), mas a morte diz que é confundido muito frequentemente com o amor (será mesmo que morte tem muito haver com o amor?). Mas essa é a vez de Frank, pela força do fogo que queima no graveto, ele derrete as corrente congeladas libertando o deus da morte. 
Trecho de quando Tânatos fala sobre amor e morte - Melhor trecho do livro

Nesse meio tempo o filho de netuno que está, agora, com a consciência totalmente recobrada lutava com o exercito de fantasmas de Alcioneu. E claro que ele derrotara o exercito de Ghosts.

De volta ao acampamento graças ao Arion. Lá os três semideuses encontraram o acampamento banhado em caos, lares e fantasmas lutavam em uma luta incorpórea; monstros e semideuses guerreavam como se fosse fim do mundo. Ao ver que os semideuses iriam perder a batalha contra os monstros, os três heróis logo entraram na luta e assim salvaram o dia.

Vencida a guerra, o acampamento ou parte mais importante dele estava reunida em uma assembleia para os relatórios e para o filho de netuno comunicar que os seus amigos do outro acampamento estava a caminho e chegariam daqui algumas horas, até mesmo o pretor desaparecido Jason Grace – filho de Júpiter.

Minha opinião:

Rick Riordan me faz ter fome de seus livros. Sempre deixam seus leitores com um gosto de quero mais. Tem tudo na medida certa: drama, romance, suspense, terror, amor, enfim... Tudo.

Ao contrario do primeiro, esse volume dois não teve muitas cenas de comedia, pois não tinha um personagem comido, o que tem comedia a trama foi o sarcasmo de Percy Jackson – filho de Netuno, mas isso vem desde o ladrão de raios – Saga “Os Olimpianos” – e eu particularmente adoro sarcasmo, acho engraçado.

Em “o filho de Netuno” fica evidente que os maus presságios estão a caminhos pois o humor vai rariando e o livro fica muito obscuro, prova disso e a personagem de Hazel – filho de Plutão. Ela é solitária, triste e forte tudo ao mesmo tempo, apesar da idade (13) é muito mais madura que até mesmo o próprio Percy, ela demonstra isso quando chegar a enfrentar as amazonas em seu prédio e ao domar o indomável veloz cavalo Arion.

Mas também tem medo e hesitação, isso é devido ao Frank – filho de Ares – de todos os personagens, esse é o que eu menos gosto. Apesar de ser forte e ser bom em se metamorfosear em animais, ele é medroso, mas não do tipo covarde, só tem medo e esse tipo de sentimento me irrita. Mas graças ao autor ele vai perdendo o medo e a hesitação ao longo da trama.

Enfim eu adorei a leitura e vou entrar de férias da faculdade e taca o pau (é assim que a gente falar aqui no Ceará) a ler os volumes e escrever os meus também.

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