terça-feira, 17 de junho de 2014

O “pré-“ e o “-pós”




Após pesquisar durante vinte anos sobre o cerne das pessoas, cheguei à conclusão que tudo o que elas sentem não demora tanto para passar quanto a raiva. Podemos sentir amor, felicidade, frustração e até esperança, mas é a raiva o sentimento que mais sentimos. Espere, pense, quando está amando temos raiva porque a pessoa não corresponde, porque está longe ou simplesmente não existe. A mesma coisa acontece quando sentimento felicidade (ou outra qualquer emoção), não pode demonstrar felicidade quando os outros estão tristes e eles não podem ver que está feliz, pois sentiria inveja e ameaçados com suas emoções. Então a raiva é um sentimento “prós” – pós-amor, pós-alegria, pós-frustração e tantos outros sentimentos. E quanto ao ódio? O ódio é como um choque de um raio ou os táquions e depois vem o sentimento “pós”.
Se a raiva é o pós, o medo é o “pré”. As pessoas sentem hesitantes quando uma coisa nova as confronta. Sentem medo por não poderem saltar de paraquedas ou de uma montanha; medo cair quando andamos de bicicleta ou de afunda quando estamos nadando. Mas os medos físicos são mais fáceis de vencer, já os medos psicológicos são o terror para algumas pessoas. Todas as pessoas têm medo de serem esquecidos, serem mais um grão de areia na grande orla marítima da vida; temem perder a visão e a escuridão fazer parte de suas vidas; temem que seus demônios fiquem maiores que eles mesmo e que não reste mais nada para quê lutar ou amar. Enfim o “pré” é o medo e o “pós” é a raiva.
Alguns livros dizem que temos que racionais e menos sentimentais. Para eles quando somos sentimentais nos tornamos quase que automaticamente, vulneráveis. E quando demonstramos alguma emoção que não a razão nos deparamos com uma infinidade de problemas criada por terceiros. Mas ser racional é possível? (outro dia tento responder)

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